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Opinião dos consumidores : (2)
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Manuela.r1 / 515/04/2021 à 21:19
Entre as 00h00 e as 2h00 de sábado (10 de abril), a minha mãe (residente na cidade da Guarda), contactou o 112, estando com 39,7 °C de febre e muitas dores no corpo. O 112 passou a chamada para a Saúde 24, a qual informou que a situação não era uma urgência para requisitar a Saúde 24 para a transportar para o hospital. A minha mãe foi deixada em casa, sozinha (viúva, sem famíla, exceto eu, filha única, residente no Porto), tendo a febre chegado aos 40 °C. De manhã, ao telefonar-lhe dizendo que viria passar uns dias com ela, percebi que não conseguia falar e que não conseguia andar. De imediato, e ainda no Porto, contactei os Bombeiros Voluntários da Guarda para transportarem a minha mãe ao hospital, os quais de imediato, seguiram para urgência COVID (de acordo com o procedimento) do Hospital Sousa Martins (Guarda). Há cerca de dois anos atrás, no Porto, contactei o 112 (tendo feito uma reclamação) por estar a socorrer uma grávida. Esta já tinha perdido um feto há 4 meses atrás, com os mesmos sintomas/ sinais (ansiedade, rigidez muscular, dor pélvica e abdominal, falta de ar, perda da fala). A Saúde 24, respondeu-me que não era uma urgência, não tendo comparecido no local, após dois telefonemas. O tempo decorrido, entre telefonemas, perguntas, etc, foi mais de uma hora. Recorri aos bombeiros de Leça da Palmeira que vieram de imediato e fizeram o transporte da vítima para o Centro Hospitalar do Porto. Volto a perguntar: agradeço que a Saúde 24 me esclareça (a mim e aos restantes cidadãos) quais são as situações consideradas de carácter urgente, para que os utentes não incomodem o 112, com “situações consideradas não urgentes” Manuela Brás 14.04.21